Febre Amarela: ANAMT orienta médicos do trabalho sobre combate à doença

Com o crescimento dos casos de febre amarela no Brasil, a ANAMT divulga orientações para os médicos do trabalho procederem de forma adequada diante deste quadro:

1. Casos confirmados de febre amarela no Brasil (dados de 16 de janeiro de 2018):

Legenda:
tracejado vermelho: Estados com casos confirmados ocorridos localmente desde 6 de janeiro de 2017
Amarelo escuro: Áreas de risco de transmissão da doença
Amarelo claro: Áreas consideradas sem risco de transmissão da doença

2. Recomendações para a Vacina contra a Febre Amarela:

A vacina é bastante segura e eficaz, raramente apresenta efeitos colaterais adversos e é administrada por via subcutânea.

3. Como funciona a dose fracionada da Vacina:

Estudo recente feito pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Biomanguinhos/Fiocruz) comprovou que a dose fracionada da vacina de febre amarela é eficaz por, pelo menos, 8 anos. Dessa forma, os resultados dão suporte ao uso de doses fracionadas da vacina de febre amarela. A estratégia já foi utilizada anteriormente no controle da epidemia na República Democrática do Congo pela OMS, que utilizou 1/5 da dose Padrão da Vacina de Febre Amarela de Bio-Manguinhos/Fiocruz.

4. Pessoas que já foram vacinadas anteriormente não necessitam ser vacinadas novamente:

A Organização Mundial da Saúde (OMS) fez um estudo de grandes proporções e percebeu que mesmo pessoas vacinadas há mais de 10, 20 e até 30 anos ainda estavam protegidas e não precisavam tomar outras doses da vacina. Assim, quem tomou uma dose da vacina acima dos 5 anos de idade, não precisa se vacinar mais. Quem tomou a dose antes dos 5 anos de idade, deve tomar mais um reforço.

O Ministério da Saúde também disponibilizou orientações para o combate à doença. A cartilha pode ser visualizada aqui.

Por |2018-01-17T10:16:34-02:0017 de janeiro de 2018|Saúde no trabalho|Comentários desativados em Febre Amarela: ANAMT orienta médicos do trabalho sobre combate à doença