Saúde auditiva de profissionais que trabalham em ambulâncias é prejudicada por exposição excessiva a ruído

Data: 16 de julho

Um estudo transversal realizado em uma unidade de suporte móvel de um serviço particular de urgência e emergência na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais, mostra que pessoas que trabalham em ambulâncias estão expostas a níveis elevados de pressão sonora e que ultrapassam os valores estabelecidos pela norma Brasileira. A pesquisa desenvolvida por cientistas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) está publicada na edição de maio/junho de 2015 da Revista CEFAC.

O grupo conta no estudo que mediram o ruído na cabine da ambulância durante 20 viagens de emergência, com duração que variou de 15 a 37 minutos. Essas 20 viagens foram avaliadas em três dias de trabalho de diferentes profissionais. Segundo os autores, os motoristas informavam ainda se o trânsito estava bom ou ruim e se a sirene estava ligada ou desligada.

Os pesquisadores identificaram que “a média do nível sonoro contínuo equivalente durante 12 viagens de emergência foi superior a 85 dB(A), valor acima do permitido pela Norma Regulamentadora 15, sendo que o ruído elevado esteve associado às condições do trânsito e uso da sirene (p<0,05). A dose de ruído em porcentagem durante os plantões de um motorista variou de 17,51% a 155,68%, ultrapassando o limite preconizado e também teve influência das condições do trânsito e uso da sirene".

Os resultados, segundo a equipe, reforçam a importância de desenvolver ações preventivas voltadas para a saúde desses trabalhadores.

Fonte: Revista Proteção

Por |2015-07-17T14:04:25-03:0017 de julho de 2015|Notícias|Comentários desativados em Saúde auditiva de profissionais que trabalham em ambulâncias é prejudicada por exposição excessiva a ruído